O jogo não começou bem para Lavre com 2 contrariedades logo nos primeiros minutos: primeiro Maçã lesiona-se e pouco tempo depois o Alcaçovense inaugura o marcador.
Lavre tentou então equilibrar o jogo, mas não parecia ser o seu dia. Da primeira parte apenas se destaca uma boa oportunidade de Fala, a rodar bem e a rematar, após jogada da direita, e um remate de cabeça de Lambreta para grande intervenção do redes da casa. Na recarga dessa jogada parece ter existido toque em Fala para grande penalidade, mas não foi esse o entendimento do juíz da partida.
Na segunda parte o Lavrense carregou e foi à procura do resultado, conseguindo empatar com um grande lance de futebol da direita, em que Fábio cruza com conta, peso e medida para Fala, de cabeça, fazer um grande golo. O Lavrense tomava conta da situação e começava mesmo a ameaçar o 1-2 quando, numa jogada de contra-ataque e contra a corrente do jogo, o Alcaçovense faz o 2-1 para a equipa da casa.
Novo revés a que o GDL respondeu quase de imediato, conseguindo novamente o empate por Ganso, também de cabeça, a fazer o 2-2. Até ao final foi o sufoco para a defensiva da casa, com Lavre a desperdiçar algumas grandes oportunidades de golo, como aquela de que dispôs Fábio Dias, defendida pelo redes, ou outra de Spike, num lance cortado de froma muito duvidosa.
O jogo acabaria com o empate a 2, premiando o esforço e impetuosidade da equipa da casa, que usou as suas armas, de forma leal, para travar o Lavrense.
Onde o Alcaçovense tem muito a melhorar é na recepção às equipas e claques oponentes.
Não haver uma gota de água, nem para beber nem para banhos, não lembra a ninguém e acontece pela primeira vez ao Lavrense desde que existe. Estamos em 2011!
A recepção feita aos adeptos do Lavrense, seja por falta de hábito ou por tradição belicista, tem muito, muito a melhorar. O Lavrense tem uma das maiores claques do distrital, elogiada em quase todos os campos onde tem passado, e foi ontem vítima da pior recepção de que tem memória. Desde alguns dirigentes da equipa da casa, um deles principal ateador da situação de agressão física final, passando pela actuação provocatória e tendenciosa dos agentes da GNR, terminando na má formação de muitos dos adeptos da casa que confundiram sistematicamente o que é puxar pela sua equipa (o que os adeptos de Lavre fizeram, cantando e aplaudindo, enquanto do outro lado só se ouviam injúrias) com ofensas, provocações e tentativas de agressão, foram várias as ocorrências que nos levam a considerar que o Alcaçovense não está preparado para receber jogos desta competição.