domingo, 27 de fevereiro de 2011

Arraiolense 0 - Lavre 1

Tarde primaveril no estádio Cunha Rivara em Arraiolos, num excelente espaço para a prática do futebol.
GR Banha
DE Lisboa
DD Gaitas
DC Ganso
DC Guts
MC Lambreta
MC Bruneco
MC Fábio Dias
ME Brito
MD Spyke
AV Fala
Jogaram ainda:
Chalana
Rubinho
Gastão

O Lavre em relação à última partida procedeu a duas alterações no onze titular, com Lisboa e Ganso a regressarem à defesa, libertando Lambreta para a posição que tem ocupado, habitualmente, esta época e com Bruneco a voltar a ocupar o eixo do meio campo.
Como seria de esperar, o Arraiolos entrou a tentar comandar as operações, recorrendo a lançamentos para as costas da defensiva Lavrense. À Passagem dos 20 minutos, percebeu-se que a equipa visitada queria inverter os últimos resultados e em duas situações poderia ter inaugurado o marcador. No entanto, os visitantes começaram a soltar-se e a jogar algumas vezes no meio campo arraiolense. À meia de jogo, numa situação com claras culpas para o redes adversário, Fala chega ao golo e faz o resultado com que se havia de chegar ao intervalo.
Na segunda metade, o Arraiolos nunca conseguiu materializar em perigo as suas intenções (não passaram mesmo disso… intenções) e o Lavre foi controlando o resultado sem grandes dificuldades. De realçar o facto de Fala ter podido aumentar a vantagem, quando o Arraiolense já tinha todos os sectores desligados.
Aspecto muito importante deste jogo foi o público vindo de Lavre para apoiar a sua equipa na manutenção do segundo lugar, com destaque muito especial para os ULTRAS que estiveram incansáveis durante os 90 minutos, grande ambiente para os Lavrenses, que mais pareciam estar a jogar na Amoreira (o eco levava a crer a existência de duas claques).
No próximo sábado, o Lavre recebe mais um adversário directo, o Arcos. Assim, é importante que o ambiente se mantenha como até aqui e os ULTRAS cantem desde o início até ao fim para “deixarem passar o LAVRENSE”.
Nota final para o facto de Guts ter jogado mais de 20 minutos com uma fractura no escafóide. Este jogador vinha a realizar a sua melhor época ao serviço do GDL, e ao qual, uma vez mais, o azar bateu à porta. Há que levantar a cabeça, e recuperar, o GDL precisa de ti. Por outro lado, espera-se, no próximo jogo, o regresso de Maçã e quem sabe de Papo!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lavre 2 - Outeiro 1

Tarde muito cinzenta na Amoreira, que, no entanto, não assustou os muitos adeptos. O reaparecimento da muito ruidosa claque Lavrense foi o melhor atractivo desta tarde de Domingo.
Por Lavre alinharam:
GR Banha
DE Gaitas
DD Pardal
DC Lambreta
DC Guts
MC Bruneco
MC Brito (1)
MC Fábio Dias (1)
ME Chalana
MD Spyke
AV Fala
Jogaram ainda:
Ferro
Lisboa
Rubinho

Foi um jogo muito parecido ao tempo, ou seja, muito cinzento e fraquinho. O Lavre jogou quanto bastasse para um Outeiro muito arrumado e perigoso.
Embora os visitados saibam o que é andar nos últimos lugares e continuem com humildade agora que estão no segundo posto da classificação, há que, provavelmente, entender o que está por trás desta exibição menos conseguida, isto é, o facto do Outeiro andar na cauda da tabela e o primeiro golo madrugador, terá condicionado o jogo apresentado pelo Lavre.
Foi no primeiro ataque, digno desse nome, que Fábio aproveitou uma falha de um defesa contrário para inaugurar o marcador na Amoreira. Como seria de esperar, o Outeiro tentou sair em busca do prejuízo, contudo as jogadas de perigo, junto à baliza de Banha, só aconteceram por duas vezes. Quando faltavam 15 minutos para o período de descanso, Brito numa segunda bola, após um canto, remata para o que seria o 2-0 ao intervalo.
Na segunda parte a toada de jogo foi muito semelhante à primeira, com o Outeiro a tentar chegar desvantagem mínima e com o Lavre a defender longe da sua baliza, pese embora duas situações de perigo junto às redes da equipa visitada. Entre os 55 e 65 minutos, António Zé e Rafa esgotam as substituições e fazem entrar Lisboa, Ferro e Rubinho para o lugar de Pardal, Chalana e Fábio, respectivamente. É por volta dos 70 minutos que a equipa da casa volta a criar duas situações de perigo, primeiro por Ferro e depois por Rubinho.
Até ao final há a realçar o golo do Outeiro após livre.
Apesar de não ter sido o jogo com assistência record, foi, presumivelmente, a partida em que houve mais Ultras… simplesmente fantástico!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cortiço 1 - 3 Lavre

Jogo, à partida, de interesse redobrado, primeiro por ser um “derby” concelhio e depois pelo Cortiço ser a única equipa que, até ao momento, conseguiu levar de vencida o Lavre no seu reduto. Para além disso, após onze jogos sem conhecer a derrota, o Lavre tinha de fora, por lesão ou castigo, jogadores que, habitualmente, fazem parte do onze eleito por António Zé Arranca e Rafa.
Por Lavre alinharam:
GR Banha
DE Gaitas
DD Pardal
DC Ganso
DC Guts
MC Lambreta
MC Brito
MC Fábio Dias (1)
ME Chalana
MD Spyke
AV Fala (2)
Jogaram ainda:
Gastão
Rubinho
Ferro

Nos primeiros trinta minutos de jogo, as duas equipas não conseguiram cativar os adeptos que se deslocaram às Fazendas do Cortiço. Se por um lado o Cortiço tentava anular as tímidas jogadas do Lavre, com variadíssimas faltas, principalmente sobre Chalana, por outro, a equipa forasteira tentava adaptar-se às alterações fruto de lesão ou castigo, não conseguindo demonstrar a consistência ofensiva das últimas partidas, todavia foi sempre o Lavre que tentou ir em busca do golo.
Foi à passagem dos 35 minutos, que Fala desfaz a igualdade, cabeceando para o fundo das redes do Cortiço, sem que o redes tivesse hipótese. Até ao final da primeira parte o jogo seguiu na mesma toada.
Com a segunda parte, esperava-se que a equipa visitada viesse com vontade para alterar os acontecimentos, contudo foi o Lavre que esteve sempre por cima, desenvolvendo algumas jogadas que podiam ter avultado o marcador, como, por exemplo, no remate de Fábio fora da área. Quando menos se esperava, o Cortiço chega à igualdade, através de uma boa triangulação, no entanto, fica a ideia que a defensiva Lavrense poderia ter feito melhor.
Após o empate, o jogo arrefeceu, mas percebia-se que o Lavre poderia voltar marcar, principalmente, numa jogada em que os muitos adeptos Lavrenses reclamaram uma pretensa mão dentro da área do Cortiço. Na resposta, os visitados reclamam um fora de jogo mal assinalado que poderia criar uma situação de perigo para Banha. Lembrar que o avançado do Cortiço chegou a introduzir a bola na baliza, todavia o árbitro já havia apitado para assinalar a infracção.
A dez minutos do final da partida, Brito isola Fábio Dias que, sem dificuldades, volta a dar vantagem ao Lavre, de realçar que Fábio já tinha ameaçado anteriormente.
Já perto do final, quando o Cortiço tentava chegar à igualdade, ainda que sem nenhuma jogada de perigo digna desse nome, Fala, num lance de contra-ataque, não facilita e estabelece o resultado final, com vitória justa para o Lavre.
Mais uma vez a massa adepta Lavrense compareceu em grande número para apoiar a equipa, ainda que os ULTRAS não se tenham feito ouvir!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

LAVRE 2 - 1 SÃO MANÇOS

Tarde soalheira na partida em que o Lavrense alcançou o 2º lugar da classificação geral.
Por Lavre alinharam:
GR Samina
DE Lisboa
DD Gaitas
DC Ganso
DC Guts
MC Lambreta
MC Bruneco (1)
MC Fábio Dias
ME Chalana
MD Maçã (1)
AV Fala
Jogaram ainda:
Brito
Spike
Rubinho
A equipa de Lavre entrou bem no jogo, pressionante e com excelentes trocas de bola. Logo numa das primeiras jogadas em que consegue trocar a bola em frente à área de São Manços, Bruneco isola Maçã na direita que, frente ao redes adversário, finalizou de forma segura, inaugurando o marcador.
São Manços respondeu bem e foi à procura do empate, que conseguiu numa das primeiras vezes que se abeirou da grande área do GDL. Num lance confuso de insistência, o defesa direito consegue entrar na área com a bola controlada, remata para excelente defesa de Samina e, na recarga, surge outro jogador de são Manços a restabelecer o empate. Fica a dúvida sobre a existência de uma possível falta sobre o redes Samina.
Com o jogo a 1-1, Lavre voltou a tomar conta das ocorrências e voltou a ser muito perigoso. A bola circulava sempre a área de São Manços e o redes visitante ia começando um festival de grandes defesas que iam mantendo o resultado nivelado. Quando não era ele que as defendia, era a barra, como no lance em que Ganso cabeceia forte, com a bola a esbarrar no ferro antes de tocar perto da linha de golo... do lado de dentro. Nem árbitro nem fiscal vislumbraram esta situação, pelo que o resultado se manteve mais uns minutos.
Mas com tantos lances seguidos, o golo haveria de surgir ainda na primeira parte: Maçã desmarca Lambreta, que remata forte, com a bola a embater claramente na mão do defesa forasteiro em plena grande área.
Na conversão do penalty, Bruneco foi mais uma vez eficaz e fez o 2-1, justíssimo e merecido.
Na segunda parte assistimos a um festival de golos falhados pela equipa da casa, uns por culpa própria ou da barra, outros devido à grande exibição do redes de são Manços.
Primeiro Brito remata forte e colocado, com a bola a embater... nos dois postes antes de sair. Depois Fala, com classe, a puxar para o meio e a rematar em jeito, com a bola a voltar a ser rechassada pela barra.
Spike teve ainda outra hipótese, com boa intervenção do redes, antes de Rubinho, completamente isolado pelo excelente movimento de Lambreta, não ser capaz de desfeitear o n.º 1 de são Manços que assinou aqui uma grande exibição e evitou o avolumar do resultado.
Com estes 3 pontos Lavre alcançou o 2º lugar da classificação geral, atravessando um excelente momento.